Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(12): 821-826, Dec. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-983863

RESUMO

ABSTRACT Dystonia is a relatively common movement disorder but some of its epidemiological and clinical aspects have not been well characterized in Brazilian patients. Also, a new clinical classification for the disorder has been proposed and its impact on clinical practice is unclear. We aimed to describe the clinical and demographic characteristics of a Brazilian series of patients with primary dystonia, to estimate its local prevalence, and to explore the impact of using a new classification for dystonia. We identified 289 patients with primary dystonia over a 12-month period, of whom235 underwent a detailed evaluation. Patients with primary dystoniamade up one-sixth of all patients evaluated at the service where the study was conducted, with an estimated local prevalence of 19.8/100,000 inhabitants. The clinical and demographic characteristics of the patients were similar to those described elsewhere, with blepharospasm as the most common focal dystonia and most patients using sensory tricks that they judged useful on a day-to-day basis. The application of the new classification was easy and simple, and the systematic approach allowed for a better clinical characterization of our patients. We recognized two dystonic syndromes that were not described in the original article that proposed the classification, and suspected that the arbitrary distinction between generalized and multifocal dystonia seems not to be useful for patients with primary dystonia. In conclusion, the prevalence and clinical characteristics of our patients were not distinct from other studies and the new classification was shown to be practical and useful to characterize patients with dystonia.


RESUMO A distonia é um distúrbio de movimento relativamente comum e alguns de seus aspectos epidemiológicos e clínicos ainda não foram bem caracterizados em pacientes brasileiros. Além disso, uma nova classificação clínica para o transtorno foi proposta e seu impacto na prática clínica não é claro. Nosso objetivo é descrever as características clínicas e demográficas de uma série brasileira de pacientes com distonia primária, estimar sua prevalência local e explorar o impacto do uso de uma nova classificação para distonia. Foram identificados 289 pacientes com distonia primária (PDYS) durante um período de 12 meses, dos quais 235 foram submetidos a uma avaliação detalhada. Os pacientes com PDYS corresponderam a um sexto de todos os pacientes avaliados no serviço em que o estudo foi realizado, com uma prevalência local estimada de 19,8/100.000 habitantes. As características clínicas e demográficas dos pacientes foram semelhantes àquelas descritas em outros locais, com o blefaroespasmo como distonia focal mais comum e a maioria dos pacientes apresentando truques sensoriais que julgaram úteis no dia-a-dia. A aplicação da nova classificação foi fácil e simples, e a abordagem sistemática permitiu uma melhor caracterização clínica de nossos pacientes. Reconhecemos duas síndromes distônicas que não foram descritas no artigo original que propôs a classificação e suspeitamos que a distinção arbitrária entre distonia generalizada e multifocal parece não ser útil para pacientes com PDYS. Em conclusão, a prevalência e as características clínicas de nossos pacientes não foram distintas de outras amostras e a nova classificação mostrou-se prática e útil para caracterizar pacientes com distonia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Distúrbios Distônicos/classificação , Distúrbios Distônicos/epidemiologia , Blefarospasmo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Distúrbios Distônicos/diagnóstico
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(9): 662-666, Sept. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-649298

RESUMO

OBJECTIVE: It was to analyze clinical aspects of patients with blepharospasm, including outcomes of botulinum toxin treatment. Additionally, clinical characteristics of isolated blepharospasm were compared to those of blepharospasm plus other movement disorders. METHODS: Clinical data recorded during 17 years were reviewed. The variables included age, gender, age of onset, past medical history, head trauma, smoking history, family history of dystonia, severity, duration of botulinum toxin relief and adverse effects. RESULTS: A total of 125 patients were included and 75.2% were female. The mean age of onset was 54.3 years; 89.6% of the individuals started with contractions in eye region, and 39.2% of them spread to lower face or neck. Isolated blepharospasm group was compared with blepharospasm-plus group for demographic and clinical features, and therapeutic outcomes, without significant differences. Botulinum toxin treatment improved the severity of contractions (p=0.01) with low rate of side effects (14%). CONCLUSIONS: Both groups - isolated blepharospasm and blepharospasm-plus - shared similar results concerning epidemiology, clinical features and therapeutic response to botulinum toxin.


OBJETIVOS: Analisar as características clínicas de pacientes com blefaroespasmo e os resultados do tratamento com toxina botulínica. Além disso, os pacientes foram divididos em dois grupos, blefaroespasmo isolado e blefaroespasmo associado a outros distúrbios do movimento, os quais foram comparados quanto a características clínicas e terapêuticas. MÉTODOS: Foram revisados prontuários dos últimos 17 anos. As variáveis consideradas foram idade, sexo, idade de início dos sintomas, antecedentes pessoais, história prévia de trauma crânio-encefálico, tabagismo, história familiar de distonia, gravidade do blefaroespasmo, duração do efeito da toxina botulínica e efeitos adversos. RESULTADOS: Foram incluídos 125 pacientes, dos quais 75,2% eram do sexo feminino. A média de idade do início dos sintomas era 54,3 anos; 89,6% dos pacientes tiveram início dos sintomas na região ocular e em 39,2% dos casos houve disseminação para face ou pescoço. Não houve diferenças significativas entre os grupos blefaroespasmo isolado versus blefaroespasmo-plus. O tratamento com toxina botulínica proporcionou melhora dos sintomas (p=0,01) com baixa incidência de efeitos adversos (14%). CONCLUSÕES: Ambos os grupos - blefaroespasmo isolado e blefaroespasmo-plus - apresentaram as mesmas características clínicas, epidemiológicas e resposta terapêutica à toxina botulínica.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antidiscinéticos/uso terapêutico , Blefarospasmo/tratamento farmacológico , Toxinas Botulínicas/uso terapêutico , Distúrbios Distônicos/tratamento farmacológico , Blefarospasmo/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Transtornos dos Movimentos/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA